segunda-feira, 4 de maio de 2009

páscoa sueca

Conto já com 32 páscoas. A menina conta com... huups, mudemos de assunto. Adiante. Páscoas, escrevia eu. Na última fomos a Gotemburgo (Gøteborg em sueco). Viagem fácil, curta, simpática. 4:45 enfiámo-nos no swede. Uma centena de quilómetros até Sandefjord. 6:15 atrevemo-nos na "barriga" do M/S Bohus e às 7:00 zarpámos em direcção a "mar" sueco.
10-04-09 07:37
9:30 estávamos só à espera que as [com]portas se abrissem para que em Strömstad nos iniciássemos em estradas suecas. 12:00 e pouco mais de 160 km depois perdíamos a (melhor) saída para (o centro de) Gotemburgo. Nada que não se recuperasse nos 15 minutos seguintes.
Gotemburgo naqueles dias santos (santos também pelo tempo primaveril) adornou-se dos seus e de nós também. Por dentro e por fora.
10-04-2009 13:08
10-04-09 14:24
Os dias seguintes passaram-se n'algumas compras, mas muito menos do que a passearmo-nos pelas principais avenidas e praças da número 2 sueca. Compras? Na Suécia?! Credo! Estaremos a ficar norugos? A "fugir" até à Suécia para comprar? E aproveitar as lojas tax-free do ferry? Principalmente para abastecer a adega? Tráfico? Nãããã... Claro que não! A verdade é que os preços suecos são, grosso modo, 10% a 15% mais baixos.
Não é difícil ver um Ferrari, Porshe ou Corvette nas ruas de Gotemburgo; não é fácil conduzir em Gotemburgo (quero um GPS no meu aniversário); não é difícil contar 7 Volvos por cada 10 carros parados num semáforo vermelho em Gotemburgo; não é fácil encontrar passadeiras nas ruas de Gotemburgo; não é difícil "ver" o centro a pé; não é fácil apaixonarmo-nos por Gotemburgo em dias santos... Eu? Não.
10-04-2009 14:10
10-04-2009 14:17
11-04-2009 19:04
No regresso, em Bohus (a localidade e não o ferry) descobrimos que a fortaleza construída por norugos, nunca foi vencida, apesar das inúmeras tentativas. Ainda assim, não é a primeira vez que é sueca.
12-04-2009 14:46
No dia de Páscoa, às 17:00 estávamos já à espera do M/S Color Viking que nos haveria de levar direitinhos à experiência de sermos controlados na alfândega. Acho que fomos escolhidos porque eu viajei com um look meio-muçulmano-trafulha-chico-esperto-estranja-terrorista-traficante-tratante (barba comprida, cabelo não menos curto...) Perguntas de rotina: quem são? De onde vêm? Para onde vão? (o Bocage, com uma arma apontada à cabeça, teria respondido: Sou o Bocage, venho de café Nicola e vou para o outro mundo se disparares a pistola!). Foi desagradável só porque nos atrasaram 30 minutos com a revista ao swede... mas foram simpáticos. O costume.
12-04-2009 17:28